segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Tens razão, nos desconhecemos. Mas por mais íntimo que sejamos de alguém, nunca saberemos o que se passa de verdade no seu íntimo. Não saberemos o que realmente cada um traz consigo; seus segredos, suas dúvidas, seus antigos pensamentos, suas diversas sensações e intenções. (...)
Não sei até que ponto vão teus amores e tuas vontades. No impulso desejamos muito fácil, escolhemos rápido. Mas no fundo, sabe-se lá o que diríamos partindo do cru de nossa mente, daquilo que nos move de verdade. Aquilo que muitas vezes infantilmente temos vergonha de demonstrar. Embora estejamos aqui para expermentar, devemos saber o limite entre ter prazer e ser leviano. Entre ser sincero e insensível. (...)
Agora pareço começar tudo outra vez, quanto menos eu procuro, mais eu encontro.
A espera só existe quando o espaço entre nós se torna angustiante. Senão ela se torna parte de todo o caminho trilhado, e passa a ser doce e tranquila.

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