terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

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O que se tem não se rouba nem se perde, mas se reconstrói se acontecer. Se renova a cada amanhecer. Se sente pela presença ao estar perto.
Porque com nossas mãos tocamos tudo ao nosso redor e o que não tocamos podemos sentir, sem nenhuma restrição. Liberte suas vontades daqueles que nada se importam com elas, daqueles que fazem dos segundos apenas uma maneira definida para contar os dias que passam nas suas vidas sem sentidos.
Aqueles que devem se encontrar se conhecem no mais simples dizer, na mais ridícula troca de palavras em meio a mais uma manhã. Nos avisam disso no primeiro olhar.
Aquilo que nos realmente importa pode passar inúmeras vezes por despercebido aos olhos de quem apenas vê e não enxerga. Quem realmente sabe não impede, mas também não procura, apenas sente e se mantém aberto aqueles que vierem. Não tem a necessidade de gritar ao mundo o que pensa.
É sempre recíproco, mas a intensidade não é a causa, não altera. Nada talvez seja eterno, não da maneira que pensam. É como uma fragância, que une milhares de substâncias desperta milhares de atrações. Como quem senta frente ao mar, fazendo disso uma infinita sensação de alguns minutos. Não fuja, mas deixe-se levar por aquilo que nos acrescente, nada que nos subtraia. Assim mesmo, vivo num turbilhão de pensamentos, de sons e silêncio, luz e sombra, de palavras representadas por imagens indescritíveis. Liguem os corpos, do físico ao astral. Saibam que lágrimas existem para serem despertadas por emoções. Então dêem a elas bons motivos para caírem, não deixem que se toquem por decepções. A vidá está em todo o lugar, somos aquilo que queremos ser. Nos tornamos aquilo que expermentamos e trazemos para dentro de nós. Juntamos no caminho aquilo que um dia iremos usar. Que sabemos, fará falta. Nos preenchemos de energia, então façamos dela pura e limpa. Vontade e desejos não andam juntos com visão e verdades.

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