Não me contou como havia passado nem o que fizera ontem, não relembrou as tardes de sol nem as viagens que fizemos, tivemos.
Apenas me confirmou que vale a pena.
Me mostrou que vale a pena continuar, mesmo sabendo que provavelmente acabe cedo o que pra nós era tão especial, único.
Que é preciso cada gota de suor, cada segundo que passamos inquietos, cada impulso de um abraço, que devemos chegar ao nosso limite de sentidos e sentimentos.
Devemos nos testar e nos descobrir dia e noite.
Caminhando como em uma estrada sem rumo.
Ela não tornou mais fácil, ela complicou. Me encheu de perguntas por meio de suas explicações, mesmo não sendo essa sua intenção. Mas me deu a primeira resposta entre tantas conversas sem fim.
Aliás, nós nos mostramos tão pouco comparado àquilo que sentimos.
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