domingo, 10 de janeiro de 2010

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É estranho. Mas eu já não quero ouvir, não sei se vou entender, não sei se vão me entender. Enquanto eu penso em conversas sem sons meu corpo age por ele mesmo. como se fosse fora de toda e qualquer realidade, não que não seja de verdade, mas esquecemos dos sons ao lado de fora da janela, não se ouve a conversa de quem está ao nosso lado, como uma bolha que nos envolve. não que nos prenda, mas que nos aproxime, como um raio de sensações.

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