sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

(...)

Então cante para mim. Deixe cair pelo caminho algo que me indique como será. Deixe no ar o teu perfume ainda que o quarto esteja vazio. E que esse mesmo vento ainda me traga notícias. Que por meio desses, encontremos alguma explicação que nos sacie.
Que seja sincero e apenas agradável, antes que bom e ilusório. Enquanto for, que fiques aqui para tocar.
As voltas que o ponteiro faz me valem apenas de distração. Então continue com as palavras... Mesmo que eu esteja atrasada, continue, ainda assim estarei te ouvindo.
Não ligue para o que os outros te disserem. A voz que sussurra ao nosso ouvido já nos trás escolhas o suficiente. Aliás, se nem nós sabemos aonde estamos indo, não serão os outros que nos indicarão o caminho.
O vento só sopra a favor de quem sabe aonde vai.

Nenhum comentário:

Postar um comentário