Venho aprendendo a conviver com a dor, a dor faz parte do meu dia. Em nenhum momento a saudade vai embora. Não, eu não me acostumei com essa dor, mas eu aceito a ideia de que ela não vai me largar. Ela mora no fundo do meu peito, está presa como se fosse um aviso. Ela não tem vontade própria, é apenas uma reação da distância, que dessa vez não tem quilómetros a serem medidos. Ela me lembra de viver todo dia, de agradecer por estar viva apesar de muitas vezes lamentar por estar presente.
Aonde quer que eu esteja, eu estou lá. Venho entendendo isso; nenhum sentimento meu, nenhuma vontade minha, é maior do que qualquer companhia. Nada! Não importa o quanto seja bom, nada vale mais que uma vida. Nenhuma sensação, nenhuma droga, nenhuma bebida, nenhum prazer equivale a uma vida.
21:09
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