Jura que seus pedaços mal encaixados fazem sentido, encontra razões para continuar onde está e outras tantas para seguir sozinha. Pega o que é seu e continua a caminhar. Deixa por aí lembranças e palavras mal explicadas aos outros, nas quais um dia eles tropeçarão. Não vê sentido no impulso, age por si só guardando pensamentos e diz apenas o que o tempo lhe confirma.
Ela vai consciente junto ao errado, deixa o certo pro futuro, pois encontra no erro seu semelhante. Hoje ela quer os joelhos esfolados, as mãos avermelhadas pelo tombo e a perda de sono. Sabe dos arrependimentos e arranja utilidade para os erros, tornando o errado de hoje certo pra ela. Falem pelas costas, pois ela não faz questão nenhuma de se explicar. Quem tem vontade, primeiro a escuta.
Falar dos outros é mais fácil do que admitir.
"A vida é a arte do encontro, embora hajam tantos desencontros nessa vida" Vinícius de Moraes
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Dentro do eu existe o Ela
Ela
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