quarta-feira, 21 de julho de 2010

não quero nada

Tenho vergonha de lembrar certas coisas, recordar invernos, reler alguma carta perdida. Coisas que não fazem sentido algum, que foram impulsivas, aumentadas.
Mas ainda assim foram reais, deixaram marcas, cheiros, gostos, gestos, fotos, perfumes, abraços. Nada disso quero hoje, disso tudo eu quero só a distância.
(Acho que o frio torna as pessoas mais pensativas).

23:57

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