segunda-feira, 26 de abril de 2010

da minha vida.

São poucas as pessoas das quais eu posso dizer que conheço.

Te conhecendo e te sentindo, não importando o lugar, a maneira nem o com quem, é sempre presente demais. É simples demais mesmo quando cheio de problemas, sufocando por suas ideias presas, pelo seu medo desfarçado. Nunca seguimos um meio termo, pelo menos não quando nossa consciência descobriu o que acontecia entre nós. Então se tornou felicidade ou tristeza, não existia essa de deixar para amanhã. Amanhã era tempo demais. Cada hora parecia te cortar por dentro, como se ela pudesse desatar qualquer laço que nos envolvesse, ou reatar nossas besteiras. Nós formamos o bem e o mal, o justo e o egoísta. Mas era forte demais para se fazer de tentativas, ainda é forte demais. Eram dois malucos com pés e mãos atados enquanto corriam pelo universo de pensamentos. Corríamos tanto, corríamos todos os riscos, inclusive o de nos perder.

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